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Resenha: "Contos Clássicos de Terror" organizado por Júlio Jeha (Parte 1)

Atualizado: 30 de mai. de 2019

Primeira parte da nossa resenha dos contos presentes nessa excelente coletânea organizada por Julio Jeha. Só tem a nata dos contos de terror clássicos. Uma leitura obrigatória para os fãs do gênero. 

Impressões gerais da coletânea: 

O nível das histórias presentes aqui é muito elevado. Temos autores como Stevenson, Walt Whitman, Machado de Assis, Lygia Fagundes Telles, Shirley Jackson e até um conto de Stephen King. Todas traduzidas por especialistas garantindo a qualidade do material apresentado. Nenhum problema com a tradução, sendo as dificuldades muito mais relacionadas à leitura e a compreensão de todos os detalhes do conto do que no entendimento do que está escrito. A edição também está muito boa com capa dura, folhas em papel pólen e um prefácio escrito pelo organizador. Só achei um erro mortal na coletânea: a ausência de uma biografia dos autores no começo ou no final da narrativa. Em coletâneas com muitos autores, a bio é praticamente obrigatória porque permite ao leitor conhecer um pouco do autor ao mesmo tempo em que relaciona a outros de seus trabalhos. Entendo que alguns autores são conhecidos, mas isso é praticamente uma obrigatoriedade em materiais desse estilo. Infelizmente preciso pontuar isso porque achei uma falha crassa. 


Nesta primeira parte da resenha, temos os seguintes contos:


1 - "Esperidião" (de George Sand) - 1839

2 - "Morte na Sala de Aula" (de Walt Whitman) - 1841

3 - "O Barril de Amontillado" (de Edgar Allan Poe) - 1846

4 - "O Ladrão de Corpos" (de R.L. Stevenson) - 1881

5 - "A Causa Secreta" (de Machado de Assis) - 1885

6 - "A Tortura pela Esperança" (de Villiers de L'Isle Adam) - 1883

7 - "Bárbara, da Casa de Grebe" (de Thomas Hardy) - 1890


Seguem as resenhas:


1 - "Esperidião"


Autor: George Sand Avaliação:

Publicado originalmente em 1839




Só uma curiosidade antes de falarmos do conto em si. George Sand é o pseudônimo de Amandine Aurore Lucile Dupin, a baronesa de Dudevant, uma grande escritora do período gótico no século XIX. Ela tinha muitos hábitos peculiares para a época como se vestir com roupas masculinas alegando comodidade e fumar em público. Foi uma das desbravadoras da literatura escrita por mulheres. 

Em Esperidião, vemos o protagonista (o narrador da história) sofrendo de diversos pesadelos. Para fugir deles, ele corre à noite rumo a uma igreja e lá ele é levado a uma viagem maldita por cenas completamente bizarras. Vemos demônios, anjos caídos e toda a fé do personagem sendo testada a cada câmara por onde ele adentra. Ao que parece, o protagonista é assombrado por algum erro do passado o qual não é explicado ao longo da narrativa. 

Esse é um conto bem curtinho e não quero estragar muitas das surpresas proporcionadas pela autora. Vale destacar o quanto ela sabe trabalhar cenas imagéticas. A gente é capaz de imaginar algumas das cenas absurdas que ela cria ao longo da narrativa. E elas são realmente assustadoras. A escrita dela é bastante precisa e sem muito dos floreios que a gente vê em romances de terror do século XIX. Sua linguagem é bem fácil de ser compreendida o que só a qualifica dentro daquele grupo de histórias atemporais. 

Na narrativa ela brinca bastante com a dicotomia sagrado/profano. O personagem entra em uma espiral de decadência no qual seu passado e seu presente entram em choque com suas crenças a respeito de suas ações. Ao final ele começa a imaginar se aquilo que ele está passando não seria uma punição... aliás, toda aquela jornada que ele faz se parece com um purgatório onde ele será julgado pelos seus erros. Quem busca uma narrativa linear, vai se decepcionar. Esperidião tem tudo de romance repleto de simbolismos e ícones, proporcionando várias leituras possíveis da história. Eu gostei bastante. 


2 - "Morte na Sala de Aula"


Autor: Walt Whitman Avaliação:

Publicado originalmente em 1841




Algo muito curioso de se compreender nesse conto é em como os métodos educacionais eram diferentes no século XIX. A sala de aula era o feudo do professor e ali dentro ele era a autoridade máxima. Os castigos físicos eram permitidos e isso ajudava a criar homens melhores (segundo se dizia). O curioso é ver Walt Whitman dizendo que já haviam outras formas de ensino sendo estudadas no período. 

A narrativa é bem calma e progressiva e vai criando a antecipação no leitor. Somos colocando diante de um professor severo chamado Lugare que suspeita de que um de seus alunos teria sido responsável pelo roubo de alguns melões na casa de uma família importante do local. Mesmo o aluno alegando ser inocente, o professor coloca em sua cabeça que irá tirar a verdade a qualquer custo dele. Em seguida, o autor nos coloca a par das motivações e do caráter do aluno para ao final nos surpreender. Ou seja, sabemos que uma morte vai acontecer. 

O personagem do professor demonstra bastante de como era a violência de um homem pequeno detentor de um poder acima do que ele merece. O próprio autor frisa esse detalhe no começo da narrativa. Lugare é um homem mesquinho detendo um poder que não corresponde ao seu caráter. É alguém que entende na violência a solução para os problemas. Seus alunos são meros tolos nos quais ele descarrega a sua ira e a sua maldade. Gostei bastante dessa imagem extrema de um personagem ao mesmo tempo em que é caricata. Lugare é tão cruel que chega a ser um tolo. E isso vemos ao final da história quando Whitman nos presenteia com aquele momento rápido. Morte na Sala de Aula é uma leitura rápida e que vale a pena ser conferida para vermos a mesquinhez de um ser humano. 

3 - "O Barril do Amontillado"


Autor: Edgar Allan Poe Avaliação:

Publicado originalmente em 1846




Ao lado de O Gato Preto, A Queda da Casa de Usher e alguns outros contos, O Barril do Amontillado está entre os meus contos favoritos do autor. Com uma pegada sensacional para o timing do terror, Poe nos entrega uma história de vingança. E uma vingança que lembra bastante as vendettas italianas onde um único desaforo é responsável por décadas e décadas de violência entre famílias. Aqui temos Poe no seu melhor, apresentando uma história memorável. 

O Barril do Amontillado tem uma história bem simples. Nosso narrador tem uma vingança a ser feita contra o antagonista, alguém que o humilhou e o difamou (não sabemos como e nem de que forma) e ele arma um plano mortal para ele. Durante as festividades do carnaval italiano, ele alega ao seu "amigo" que recebeu um barril de um suposto vinho Amontillado, mas que ele suspeita ser falso. Nosso protagonista apela para a vaidade de seu rival dizendo que ele seria o único capaz de lhe sanar as dúvidas quanto à qualidade do mesmo. Durante a jornada pelo porão se passará sua cruel vingança. 

Uma coisa que Poe sabe fazer muito bem é criar expectativa no leitor. Uma boa história de terror deve levar o leitor através de salões escuros e aos poucos ir entregando o fato de que algo não dará certo ali. Não sairemos ilesos daquela situação. Ao seguir os dois personagens pelas catacumbas, sabemos que alguma coisa acontecerá que irá levar à maldição de algum dos envolvidos. Esse crescendo é que é o grande diferencial das obras do autor e provavelmente esse foi o seu grande legado. Não é o terror chocante, aquele que aparece na sua cara com gosma saindo dos olhos ou cabelos na forma de tentáculos; é o medo pela sobrevivência, do desconhecido que irá atacá-lo de alguma parte que não está visível ao leitor. 

Ou seja, sabemos o que o protagonista deseja fazer, só não sabemos o como. Fora que aqueles momentos finais demonstrando todo o desespero do antagonista enquanto o personagem curte aqueles instantes é algo que somente Poe seria capaz de fazer. Seus personagens são torpes e deturpados. O Barril do Amontillado é uma leitura obrigatória para quem curte terror. Sem duvida alguma. 


4 - "O Ladrão de Corpos"


Autor: R.L. Stevenson Avaliação:

Publicado originalmente em 1881




Aqui estamos diante do famoso autor de O Médico e O Monstro e ele mais uma vez nos apresenta uma história com conotações médicas. Aqui ele nos coloca diante de três personagens que encontram um médico chamado McFarlane e um dos três personagens começa a contar a história do envolvimento de Fetter com este médico. Uma história com requintes mórbidos e apresentando um lado obscuro da medicina do século XIX. Quando os médicos eram mais curiosos e menos éticos. O diferente é fazer uma associação entre o que Walt Whitman disse sobre os professores (e ele refere a Lugare ser apenas um homem mesquinho e não representar a classe) e como Stevenson não mencionada nada a respeito. Pode ser uma associação tola, mas pode ser bastante representativo sobre a sociedade da época. 

A escrita de Stevenson é muito tensa. Em O Médico e O Monstro a gente vê todo o aspecto lúgubre da Londres do período. Aqui está mais para sombrio. Aos poucos vamos entrando no clima da narrativa acompanhando o dia-a-dia de um ajudante de uma turma de medicina. Os alunos estudam anatomia humana e animal e, para que tal ocorra, é preciso ter espécimes para realizar as dissecações. Começam a aparecer na turma estranhos corpos muito bem conservados e quase frescos. Isso desperta a suspeita de Fetter que quando descobre do que se trata acaba envolvido em uma trama absolutamente pesada. 

Temos aqui uma narrativa que parece ser em primeira pessoa. Uma das três pessoas (um deles é Fetter) é o nosso narrador, mas ele não interage diretamente na história. O que começa apresentando os personagens acaba reduzindo o ritmo na metade da história para falar do envolvimento entre Fetter e McFarlane. O final é surpreendente. Aquilo eu realmente não esperava e dá aquele susto no leitor. Stevenson sabe como fazer esse tipo de narrativa voltada para a exploração de situações inusitadas e estranhas. Dá até para dizer que ele é o precursor dos pulps. Stevenson sempre é recomendado. 

5 - "A Causa Secreta"


Autor: Machado de Assis Avaliação:

Publicado originalmente em 1885




O primeiro de vários autores nacionais presentes nessa coletânea. E Machado é um autor muito completo, capaz de escrever em diversos gêneros. Aqui temos um exemplo do que ele pode fazer com histórias de terror. Assim como no conto anterior, temos uma crítica a médicos e à prática médica. Aqui isso é feito de forma mais indireta. Somos colocados diante de um antagonista sádico que se compraz da dor alheia. 

Machado de Assis é um escritor que gosta de escrever com uma certa ironia e isso é perceptível nas linhas deste conto. Ele adota um tom mais sombrio e os momentos de ironia tendem a ser mais cruéis, servindo ao propósito da narrativa de apresentar a decadência de um homem que já tinha um lado obscuro. Não gostei tanto assim da narrativa porque acabei não entendendo necessariamente as motivações que levaram Fortunato a se transformar naquele ser sinistro. Por ser um conto, Machado não teve tempo de desenvolver adequadamente os personagens e apresentar este aspecto decadentista de forma progressiva. O autor tem uma boa noção sobre a psiquê de seus personagens, mas aqui isso ficou bem estranho. 

O apego do antagonista à dor alheia não é tão presente na narrativa. A gente vai percebendo que ele tem alguma coisa errada justamente a partir da relação entre ele e sua esposa. O que acaba desviando o nosso foco a princípio é a ideia da construção da clínica. Esse ponto para mim ficou meio fora de sintonia. O leitor compreende que Fortunato tem uma estranha fixação em aprender os meandros da medicina. Mas, para isso levar àquela situação do final é um passo largo demais. 

Enfim, essa é uma daquelas histórias que eu precisarei ler novamente para pegar o que não foi dito. Machado de Assis costuma escrever muito nas entrelinhas e seus silêncios são mais importantes do que as informações ditas. Posto isto, vale muito a pena conhecer um Machado diferente daquele que muitos de vocês tiveram contato na escola. 


6 - "A Tortura pela Esperança"


Autor: Villiers de L'Isle Adam Avaliação:

Publicado originalmente em 1883




Esse conto é assustador. Mas, assustador em um nível psicológico onde a esperança é a maior responsável pela destruição do espírito. Villiers consegue construir uma história aterrorizante sem derramar uma gota de sangue. A angústia, o terror, a esperança conquistada para vê-la sendo tomada. Essa é uma daquelas histórias onde ficamos com a respiração presa do início ao fim. E o mais curioso é que se trata de uma narrativa minúscula com aproximadamente 10 páginas. 

Aqui somos colocados em uma cena onde um prior está indo oferecer a confissão a um judeu acusado de heresia. Depois de ter tido sua punição conferida e sua confissão tomada, o judeu é deixado sozinho. Em um descuido aparente do prior, a cela fora deixada aberta. O judeu vê a oportunidade de fugir e alcançar sua liberdade. Mas, antes ele precisa superar diversos obstáculos enquanto teme ter sua última esperança ser ameaçada por uma possível recaptura. 

Villiers brinca com os nossos sentimentos ao longo da narrativa. Me recordo de ter ficado tão tenso junto com o judeu que uma gota de suor caiu de minha testa. Ou até mesmo olhar para os lados junto com o personagem temendo ser recapturado. Este é um medo completamente diferente do que estamos acostumados. É o pavor de ter a sua esperança subitamente reacesa como as chamas de uma vela ser novamente apagada. Enfim, é um conto cuja escrita é nitidamente sensorial e brinca com a nossa capacidade de imaginar o cenário onde as coisas estão se passando. Um dos melhores contos dessa coletânea, sem dúvida alguma. 


7 - "Bárbara, da Casa de Grebe"


Autor: Thomas Hardy Avaliação:

Publicado originalmente em 1890




Esse é um conto meio fora da curva se formos pensar no que já tinha sido apresentado até aqui. Thomas Hardy nos apresenta um conto que a gente pode situar muito mais no gênero de romance do que propriamente uma história de terror per se. Ele segue o padrão de obras como as de Jane Austen onde temos uma jovem pronta para se casar, mas alguma coisa acontece que a tira do lugar comum e a insere em uma rede de intrigas. 

Bárbara é uma linda jovem de uma família que se situa em um status mediano e que gostaria que ela conseguisse um bom casamento para todos poderem mudar de patamar. Quando sua família dá uma festa para apresentar a jovem à sociedade, Lord Uplandtowers, um homem rico e importante em seu meio, acaba demonstrando interesse pela doce beleza da jovem. Mas, Bárbara acaba fugindo com o jovem Willowes que havia arrebatado o seu coração. Não vou contar muito mais sobre a história, mas saibam que ela gira em torno desse triângulo amoroso que vai acabar redundando em uma cena bem escabrosa lá para o final do conto. 

É um conto bem extenso (o mais longo na coletânea) e como todo romance desse estilo, ele tem um ritmo bem lento e moroso. Temos os jogos de intriga, os momentos felizes para então haver a derrocada. Romances como este não me agradam muito apesar de eu precisar admitir que a construção de personagens é um ponto forte na escrita de Hardy. Quando chegamos lá pela metade da narrativa, já estamos muito familiarizados com as características e motivações de todos os envolvidos. Gostei da alternância entre trechos onde os fatos acontecem e diálogos bem precisos sem serem muito expositivos. Digamos que o leitor fica sabendo dos acontecimentos sem que o narrador precise ficar a todo o momento explicando detalhadamente o sucedido. 

Surpreendentemente Bárbara é uma boa personagem feminina. Gosto de protagonistas femininas que possuam objetivos claros. A personagem não é submissa. Ela vai se tornar isso por conta de forças que vão além do controle dela. Claro que a gente tem um pouquinho de lição de moral quando o narrador insinua que Bárbara acabou se casando com um homem bonito e acabou não sendo bem sucedida porque seus objetivos não levaram em conta o bem de sua família, mas sua vaidade. Já Lord Uplandtowers é mostrado desde o começo como um homem abusivo e bastante mesquinho também. Suas ações refletem apenas o seu desejo de possuir a mulher que ele desejava. Quando ele é frustrado por alguém de baixa estirpe, seu ego acaba sendo ferido. No fim, o desejo de Uplandtowers era apenas fruto de sua inveja. 

Admito não ter gostado muito do final porque faltou um algo mais. Não digo nem uma situação redentora, mas uma consequência a respeito de toda aquela cena. Ela acabou ficando gratuita e muito mais para assustar do que para redundar em algum produto final. Para quem curte romances desse estilo, vale a leitura, porque Hardy foge um pouco dos clichês. 

Ficha Técnica:

Nome: Contos Clássicos de Terror Organizado por Julio Jeha Editora: Companhia das Letras Gênero: Terror Número de Páginas: 408 Ano de Publicação: 2018


Outras Partes:

Link de compra: https://amzn.to/2SzH8It


*Material enviado em parceria com a Companhia das Letras





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